domingo, 13 de janeiro de 2013



Pilão Arcado – Município brasileiro do estado da Bahia, com uma área territorial de 11.127Km2. quase a metade do estado do Sergipe. De acordo com o senso 2010 tem uma população estimada em 32.815 habitantes. Pela tradição sua denominação está ligada uma lenda de pescadores que encontraram um pilão de pedra, com formado de curva em arco na margem esquerda do rio São Francisco, o referido pilão encontrado era utilizado pelos pescadores para pilar o sal grosso utilizado na conservação de pescados. Até certos tempos Pilão Arcado para muitos era o fim do mundo, hoje já está bem conhecido, nossa área territorial limita-se com Remanso - BA. Campo Alegre de Lourdes-Ba. Morro-Pi. Buritirama – BA. Avelino Lopes – PI. e Guaribas – PI. Por volta do final do século XVII, ordenado pelo vice-rei D. João de Lencastre, com o objetivo de coibir os ataques dos índios acoroazes e mocoazes nas fazendas de gado existentes na região. Naquela ocasião em terras da província de Pernambuco, foi criado em 1810, com a denominação de Vila de Pilão Arcado. Em 1824, devido às revoltas separatista dos pernambucanos contra o império, passou a integrar a província de Minas Gerais. Em 1827, com todo o além São Francisco, passou a administração da província da Bahia. Em 1857 foi extinto como município, integrando então ao território de Vila de Nossa Senhora do Remanso de Pilão Arcado. Em 1890, foi desmembrado de Remanso. Sendo elevado a categoria de cidade em 1938. Em 1978, devido à implantação da barragem de Sobradinho, no rio São Francisco, fomos transferidos para um local distante 24 km. da antiga cidade, onde se construiu uma nova cidade planejada pelo o Governo Federal através da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco a “Dona CHESF” como dizia o Padre João. E assim foi nosso destino mudado pelas mãos do homem. A mudança foi muito desagradável. Casas inacabadas, água racionada, tudo bem limitado. A dor maior no coração dos pilãoarcadenses foi saber logo depois de 1979 que não houve nenhuma enchente que viesse deixar a cidade submersa, mas a ordem da CHESF foi cruel, colocar todas as casas no chão e trazer para nova cidade o material para ajudar construir as novas casas.   


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